A dificuldade de aprendizagem esta relacionada com crianças em fase escolar, por apresentar problemas de ordem pedagógica e ou sócio culturais, ou seja, a causa não esta centrado apenas no aluno. Entretanto o termo transtorno de aprendizagem este vinculado ao aluno, pois sugere a existência de comprometimento neurolócia em funções corticais específicas, que interferem no processo de aquisição e manutenção.
Dificuldade de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de transtornos manifestados por dificuldades na aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas.Estas alterações são intrinsecas ao indivíduo e presumivelmente devidas á disfunção do sistema nervoso central. Apesar de um disturbio de aprendizagem poder ocorrer concomitantemente com outras condições desfavoráveis , por exemplo, alteração sensorial, retardo mental, distúrbio social ou emocional, ou influências ambientais, por exemplo, diferenças culturais, intrução insuficiente, fatores psicogenéticos, ão éresultado direto dessas condições ou influências.
Atualmente, a descrição dos Transtornos de Aprendizagem é encontrada em manuais internacionais de diagnóstico, tanto CID 10, elaborado pela organização Mundial de Saúde (1992), como no DSM-IV, organizado pela Associação Psiquiatrica Americana (1995). Ambos os manuais reconhecem a falta de exatidão do termo "transtorno", justificando seu emprego para ou "enfermidade". Simone Barros- Psicopedagoga.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
FLORAIS DE BACH
FLORAIS DE BACH - Criados por um médico inglês nos anos 30, os Florais de Bach são 38 essências de plantas e florais que podem ajudá-lo a administrar as pressões emocionais do dia a dia. Cada floral é indicado a uma emoção específica.
Pode ser tomado individualmente ou misturado de acordo com o que estiver sentindo.NÃO substitui os tratamentos psicoterápicos homeopáticos ou halopáticos.
Veronica de O.M.P.de Vasconcelos.- Fonoaudióloga.
Pode ser tomado individualmente ou misturado de acordo com o que estiver sentindo.NÃO substitui os tratamentos psicoterápicos homeopáticos ou halopáticos.
Veronica de O.M.P.de Vasconcelos.- Fonoaudióloga.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
PSICOMOTRICIDADE
Ciência que estuda as relações do corpo com o meio externo ( o que expressamos) e com o meio interno ( o que sentimos). Suas áreas de atuação; Educação Psicomotora, Reeducação Psicomotora e Terapida Psicomotora.
Verônica Vasconcellos - Fonoaudióloga e Psicomotricista.
Verônica Vasconcellos - Fonoaudióloga e Psicomotricista.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Tornar-se mulher no mundo contemporâneo
Por Verônica Roger
CRP 05/20049
Como ponto de partida, é interessante destacar a dificuldade histórica e antropológica de homens e mulheres na captura do que é “ser mulher”. Em diversas sociedades, em diversas organizações sociais ao longo dos tempos, a existência da discussão sobre o lugar da mulher na civilização significa um avanço considerável, na medida que assinala a perspectiva de uma reflexão sobre a relação entre os sexos ao longo da história.
As sucessivas conquistas da mulher ao longo do século XX (direito ao voto, ao estudo, ao trabalho, etc) operaram deslocamentos inexoráveis na sociedade. O fato é que em cem anos, barreiras milenares foram rompidas. O que era considerado imutável e natural é hoje passível de modificações.
A sociedade não mais se organiza em torno do modelo masculino, como na época da revolução industrial, e a mulher não é mais vista como a mãe de família, como a enfermeira, aquela que cuida do senhor que faz a civilização. Atualmente, o mundo organiza-se em rede, existindo uma pluralidade de possibilidades. As relações não mais se estabelecem por hierarquias, por competições, mas sim por parcerias e amizade. O advento da democracia, com o ideal de liberdade, igualdade e fraternidade está muito mais próximo do “ser mulher” do que o mundo de ontem.
A célebre afirmação de Simone de Beauvoir, “ninguém nasce mulher, torna-se mulher” é um questionamento contundente da idéia de uma essência eminentemente feminina. No entanto, em que pese os avanços do feminino na conquista do espaço público, é importante refletir sobre os discursos que se apresentam de forma insistente a respeito dessas conquistas e que estão virando senso comum, inclusive entre as mulheres.
A condição da mulher ainda é de extrema vulnerabilidade, no que diz respeito à liberdade, à sexualidade, aos interesses pessoais. Hoje em dia, como as mulheres casam, têm filhos, trabalham, apaixonam-se, nascem, morrem continua sendo objeto de crítica sobre o processo de “masculinização das mulheres”, revelando se forma explícita o quanto o exercício do espaço público ainda está associado às características do gênero masculino.
A mulher é singular, não sendo assim, passível de captura por nenhum tipo de conceito específico. A esse respeito, é importante pensar em que medida a lógica feminina, que admite contradições, conceitos e interesses singulares e que provocou importantes deslocamentos na sociedade, poderia contribuir para pensar novas formas do exercício da política, da sexualidade e dos laços sociais que não sejam de poder e de domínio.
CRP 05/20049
Como ponto de partida, é interessante destacar a dificuldade histórica e antropológica de homens e mulheres na captura do que é “ser mulher”. Em diversas sociedades, em diversas organizações sociais ao longo dos tempos, a existência da discussão sobre o lugar da mulher na civilização significa um avanço considerável, na medida que assinala a perspectiva de uma reflexão sobre a relação entre os sexos ao longo da história.
As sucessivas conquistas da mulher ao longo do século XX (direito ao voto, ao estudo, ao trabalho, etc) operaram deslocamentos inexoráveis na sociedade. O fato é que em cem anos, barreiras milenares foram rompidas. O que era considerado imutável e natural é hoje passível de modificações.
A sociedade não mais se organiza em torno do modelo masculino, como na época da revolução industrial, e a mulher não é mais vista como a mãe de família, como a enfermeira, aquela que cuida do senhor que faz a civilização. Atualmente, o mundo organiza-se em rede, existindo uma pluralidade de possibilidades. As relações não mais se estabelecem por hierarquias, por competições, mas sim por parcerias e amizade. O advento da democracia, com o ideal de liberdade, igualdade e fraternidade está muito mais próximo do “ser mulher” do que o mundo de ontem.
A célebre afirmação de Simone de Beauvoir, “ninguém nasce mulher, torna-se mulher” é um questionamento contundente da idéia de uma essência eminentemente feminina. No entanto, em que pese os avanços do feminino na conquista do espaço público, é importante refletir sobre os discursos que se apresentam de forma insistente a respeito dessas conquistas e que estão virando senso comum, inclusive entre as mulheres.
A condição da mulher ainda é de extrema vulnerabilidade, no que diz respeito à liberdade, à sexualidade, aos interesses pessoais. Hoje em dia, como as mulheres casam, têm filhos, trabalham, apaixonam-se, nascem, morrem continua sendo objeto de crítica sobre o processo de “masculinização das mulheres”, revelando se forma explícita o quanto o exercício do espaço público ainda está associado às características do gênero masculino.
A mulher é singular, não sendo assim, passível de captura por nenhum tipo de conceito específico. A esse respeito, é importante pensar em que medida a lógica feminina, que admite contradições, conceitos e interesses singulares e que provocou importantes deslocamentos na sociedade, poderia contribuir para pensar novas formas do exercício da política, da sexualidade e dos laços sociais que não sejam de poder e de domínio.
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Psicologia/Psicanálise
domingo, 30 de maio de 2010
Por Verônica Roger
CRP 05/20049
CRP 05/20049
O transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), caracteriza-se por um quadro que, em psicopatologia, apresenta uma sintomatologia bastante clara e evidente. Os sintomas do TOC envolvem alterações de comportamento: mania de limpeza, abrir e fechar uma porta de forma repetitiva, não pisar em quadrados, conferir, contar ou reordenar minuciosamente objetos, etc; alterações do pensamento: idéias rígidas e persistentes de conteúdo sexual, de morte, de contaminação, de doenças, etc.; e alterações das emoções: depressão, raiva, dificuldades sexuais, perturbações da percepção.
Provavelmente, concorrem vários fatores para o seu aparecimento. Do ponto de vista biológico, existiria alguma conexão entre o TOC e aspectos genéticos. Do ponto de vista psicanalítico, crê-se que este transtorno pode se originar de uma dinâmica familiar infantil rígida ou estressante. Na verdade, não há nada de conclusivo em relação ao que leva um sujeito a desenvolver estes sintomas e outros, não.
Geralmente, o TOC é identificado pelo próprio paciente, pelo mal-estar que as formas ritualísticas de agir e o comportamento metódico provocam. No entanto, como a própria pessoa reconhece que seus pensamentos ou atos não possuem sentido, ela procura disfarçar tais manifestações, evitando falar sobre o assunto ou relutando em procurar auxílio profissional. Sendo assim, o TOC pode avançar de modo quase que imperceptível para as pessoas que convivem com quem apresenta este quadro.
Em geral, os sintomas evoluem com períodos de melhora e piora, até um determinado ponto em que se tornam insuportáveis para o paciente, fazendo com que este acabe por procurar ajuda especializada.
O tratamento psicanalítico possibilita a diminuição do comportamento obsessivo compulsivo. Dependendo da gravidade dos sintomas, o tratamento medicamentoso é também recomendável, já que a associação dessas intervenções tem se mostrado eficaz no controle da depressão e da ansiedade, que inevitavelmente surgem nestes tipos de paciente.
Vale lembrar que quanto mais cedo se procura ajuda profissional, maiores são as possibilidades do paciente seguir com uma vida satisfatória e mais promissor será o prognóstico.
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Psicologia/Psicanálise
sexta-feira, 14 de maio de 2010
A diferença entre a Psiquiatria, a Psicoterapia e a Psicanálise
Por Verônica Roger
CRP 05/20049
CRP 05/20049
O termo “psi”, muito utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista. De certa forma, esta confusão acontece, porque muitas vezes alguns profissionais fazem coisas diferentes sob o título de psicoterapia. Mas, qual a diferença, então?
Quando falamos em médico psiquiatra, estamos falando de um profissional da medicina, que após ter concluído a sua formação, optou pela especialização em psiquiatria, tendo por objetivo tratar do psiquismo das pessoas, ou seja, das doenças mentais.
No tratamento psiquiátrico, o médico parte de um princípio geral (o que se entende que seja, por exemplo, o conceito-padrão em saúde), e a partir deste princípio ele pode avaliar a que distância uma pessoa está ou não do padrão de normalidade. Além dos recursos psicoterapêuticos, também podem ser utilizados recursos farmacológicos, na tentativa de adequar o paciente a este ponto pré-estabelecido, dado como padrão de normalidade.
O psicólogo é uma pessoa que tem formação em Psicologia. O curso tem duração de 5 anos e após este período, o profissional pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar e social, entre outras. A Psicologia atua tentando entender o comportamento humano.
O método psicanalítico pode ser diferenciado das especialidades anteriores da seguinte maneira: O psicanalista busca comprometer o sujeito no seu sofrimento. Ou seja, o tratamento baseia-se no pressuposto que a pessoa só pode mudar alguma coisa em sua vida, se ela se der conta da sua participação naquilo de que se queixa.
O psicanalista não dirige o paciente, mas o tratamento. Ele se coloca na posição de querer saber do sujeito o que o próprio sujeito já sabe sobre si mesmo, sem mesmo dar-se conta de que sabe, não permitindo que o sujeito desista de si mesmo.
Assim, através de uma escuta diferenciada, as potencialidades de conquista são amplificadas, possibilitando que as experiências de vida tenham cada vez mais sentido para cada um.
Quando falamos em médico psiquiatra, estamos falando de um profissional da medicina, que após ter concluído a sua formação, optou pela especialização em psiquiatria, tendo por objetivo tratar do psiquismo das pessoas, ou seja, das doenças mentais.
No tratamento psiquiátrico, o médico parte de um princípio geral (o que se entende que seja, por exemplo, o conceito-padrão em saúde), e a partir deste princípio ele pode avaliar a que distância uma pessoa está ou não do padrão de normalidade. Além dos recursos psicoterapêuticos, também podem ser utilizados recursos farmacológicos, na tentativa de adequar o paciente a este ponto pré-estabelecido, dado como padrão de normalidade.
O psicólogo é uma pessoa que tem formação em Psicologia. O curso tem duração de 5 anos e após este período, o profissional pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar e social, entre outras. A Psicologia atua tentando entender o comportamento humano.
O método psicanalítico pode ser diferenciado das especialidades anteriores da seguinte maneira: O psicanalista busca comprometer o sujeito no seu sofrimento. Ou seja, o tratamento baseia-se no pressuposto que a pessoa só pode mudar alguma coisa em sua vida, se ela se der conta da sua participação naquilo de que se queixa.
O psicanalista não dirige o paciente, mas o tratamento. Ele se coloca na posição de querer saber do sujeito o que o próprio sujeito já sabe sobre si mesmo, sem mesmo dar-se conta de que sabe, não permitindo que o sujeito desista de si mesmo.
Assim, através de uma escuta diferenciada, as potencialidades de conquista são amplificadas, possibilitando que as experiências de vida tenham cada vez mais sentido para cada um.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Psicanálise com autistas: “uma aposta antecipatória”
Por Verônica Roger
CRP 05/20049
CRP 05/20049
A temática deste artigo surgiu a partir da minha experiência clínica e de discussões que são fundamentais para se pensar certas questões sobre o autismo e sua abordagem clínica. A partir do quadro descritivo que apresenta um diagnóstico de autismo, o que poderíamos dizer da criança que nos é encaminhada para tratamento e como este tratamento poderia se dar?
O psiquiatra Leo Kanner foi o primeiro a descrever, em 1943, determinadas crianças dentro da categoria a que denominou autismo. Ele coloca que o autista, desde o início, desdenha, ignora e exclui o que lhe vem de fora e que esta é uma patologia em que há uma incapacidade da criança em estabelecer, precocemente, relações e reagir normalmente às pessoas e situações.
É comum também, ouvirmos falar que o autismo é uma patologia da subjetivação. Será que a rigor, todas as patologias não diriam respeito à subjetivação? Toda criança já nasce sujeito ou ela nasce um pedaço de carne e se torna um sujeito? Ao que estamos nos referindo quando falamos em subjetivação, em sujeito?
A criança, ao vir ao mundo, não está pronta e não sobrevive sozinha. É necessário uma outra pessoa que garanta sua sobrevivência e, a partir desta relação, ela poderá se constituir como sujeito. Será então, que o paciente autista é oco? Ou será que a presença do não-ser pode ser considerado algo?
Em Melanie Klein, partimos do pressuposto de um ego já existente, embora incipiente. Com a posição autista-contígua, podemos pensar no momento fundador da possibilidade de dentro e fora, de poder conter e expelir, o momento originário da pele-envelope que vai permitir, ao mesmo tempo, a troca e o isolamento, a intrusão e o evitamento. Estas são as condições mínimas para podermos nos lançar nas trilhas da subjetivação.
Se o material trazido por cada paciente, independente da patologia que apresente, é singular e se o tratamento deste material também o é, com o paciente autista isto se agudiza. A cada momento, as hipóteses vão se construindo e se modificando, com se estivéssemos construindo um edifício cuja construção não seguiria nenhum tipo de projeto estabelecido. Um projeto que se aperfeiçoa momento a momento, de uma forma mais intensa do que com qualquer outro tipo de paciente.
No tratamento com o paciente autista, onde ninguém consegue ver coisa alguma, é preciso insistir em ver uma criança. É preciso ver algo que “ainda não é”, como “já sendo”.
A “aposta antecipatória” do analista impõe a opção pela presença do sujeito e de que o tratamento não exclui a responsabilidade ética que vai fazer com que o encontro entre opsicanalista e o paciente possibilite o caminhar possível em busca de um lugar para o sujeito autista no mundo.
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